terça-feira, 6 de setembro de 2016

DERIVA DE PLACAS III

Deriva Continental  -  América do Sul  e  África  :  Parte III

As conclusões a que chegaram os cientistas , pesquisadores , biólogos , geólogos e paleontólogos ,
é de que realmente todas as evidências indicam a junção no passado remoto dos dois Continentes .
Muitas estruturas geológicas e rochas do antigo supercontinente ( Pangea ) , podem ser rastreados
hoje com facilidade entre os continentes separados há milhões de anos .
Além de toda a documentação geológica e paleontológica , os fósseis de Santana do Cariri de um
modo particular , são uma evidências convincentes , em relação ao elo Continental entre o Brasil
e a África Ocidental durante a idade aptiana .
No Aptiano , a deriva continental afetou a distribuição de animais e plantas ancestrais , criando novas
barreiras para a sua dispersão .
Exemplificando , mostramos que a antiga distribuição de tetrápodes , implica em algum tempo mais
remoto , deve ter existido uma fácil comunicação entre o Brasil e a África , como prova-se pelo fóssil
do crocodilo aquático " Araripesuchus "  encontrado em sedimentos contemporâneos de Santana , e
também em sedimentos idênticos na Republica do Niger e no Gabão , ambos na África Ocidental .
Da mesmo forma , o peixe celacanto " Mawsonia " da Formação Santana e o abundante peixe fóssil
de águas continentais " Dastilbe "  Formação Crato ,fornecem evidências adicionais às conclusões .

Evidências  Litológicas  e  Paleontológicas  :

Alfred Wegener , cientista alemão , enumerou várias coincidência que evidenciaram as similitudes
dos dois continentes , com relação e geomorfologia além do encaixe das linhas de costas atuais , de
vários continentes , entre eles o maior exemplo que é o da América do Sul com a África .
A aproximação  dos continentes no mapa , permitiu verificar uma continuidade geológica ao nível
de grandes estruturas de superfície terrestre , como as grande cadeias de montanhas .
Como exemplo em destaque , Wegener cita a grande cadeia africana da " Serra do Cabo "  que seria
a continuação da " Sierra de La Ventana "  na Argentina , ou  ainda o planalto na " Costa do Marfim
na África tem a sua continuidade em terras Brasileiras .

Nas evidências Paleontológicas , podemos destacar no estudo científico de Wegener a dinâmica
dos fósseis e de plantas representativas de gimnospermas e samambaias extintas como a flora de
Glossopteris na África e no Brasil , e em outros continentes como Austrália , Índia e Antártica .
Porém , o indício mais forte foram os fósseis encontrados no Brasil ( Nordeste ) da América do Sul
e no Continente Africano , onde havia répteis de 300  milhões de anos nos dois Continentes , assim
sugerindo que eles estavam unidos naquele tempo.
Finamente , destacam os estudiosos , que animais e plantas existentes nos dois continentes , mostram
similaridade na evolução até o tempo postulado para a fragmentação continental .
Após esse acontecimento geológico , os seres vivos , seguiram caminhos evolutivos divergentes , e ,
presumivelmente devido ao isolamento , as mudanças ambientais , ocorridas nas massas continentais
causadas por sua separação .

Anexamos para os amigos visitantes , concluírem o que foi exposto nesta terceira parte da postagem
sobre a Deriva das Placas Continentais , um pequeno resumo em vídeo que detalha em movimentos
eletrônicos , os diversos período da evolução da Terra e os atuais contornos geográficos continentais .
Vídeo captado do site Youtube , com imagens dos sites infra-citados e da internet .

Pesquisas  :  www.geoparkararipe.org.br     -    www.usp.br./geociencias 
                     Livro O Geopark Araripe / Ceará / Brasil - Edição Unesco/Urca 
                     Autores : André Herzog  - Alexandre Sales - Gero Hillmer  2008

                                  Jerônimo  Furtado  Sales
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                                Use fone de ouvido ,veja em tela cheia no link acima  :





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